VEM DEPRESSA EMIGRANTE
Ágata Costa | Ana Vasconcelos | Fábio Oliveira
Ágata Costa | Ana Vasconcelos | Fábio Oliveira
Emigrante! Vem depressa por favor!
Temos pouco tempo para lá chegar.
E depois, lá diz o velho ditado:
"Mais vale a vida num minuto,
do que um minuto na vida."
Passou-se no mês de agosto
esta história tão risonha,
de um emigrante feliz
Foi tanta a sua sorte.
Na estrada encontrou a vida,
quando vinha ao seu país
Do trabalho veio a casa.
Preparou a sua mala
e partira da Alemanha.
Mas seu destino afinal
acabou por ser tal,
numa estrada em Espanha.
Dizem aqueles que viram
que ele ia tão encantado,
a grande velocidade.
Foi o sonho que lhe deu
o controlo ele perdeu
num olhar, numa saudade.
Trazia na sua mente
ir ver o seu pai contente,
que estava no quintal
Na ideia um só pensar
o seu paizinho beijar
ao chegar a Portugal.
Mas tudo foi de repente.
Pertinho de Benavente
a história aconteceu.
Ele vinha tão cansado,
de tanto já ter rolado
e então adormeceu.
Nada podendo fazer
Numa roulotte ia bater
e deu-se o encontro sensacional.
seu carro se esgueirou
e enamorado ele ficou
no contexto banal.
Ele não vinha sozinho,
trazia também consigo
sua gata e seu cãozinho.
Sem darem conta de nada
naquela madrugada
fizeram-se quatro ao caminho.
Quando a notícia chegou,
no quintal alguém contou
o olhar que aconteceu.
Seu pai que tanto sorria
mais o filho via
fechou os olhos e agradeceu!
Emigrantes oiçam bem:
vale a pena correr,
pode ser transcendental.
Venham todos acelerar
esbaforidos para cá chegar
e abraçar Portugal!
Temos pouco tempo para lá chegar.
E depois, lá diz o velho ditado:
"Mais vale a vida num minuto,
do que um minuto na vida."
Passou-se no mês de agosto
esta história tão risonha,
de um emigrante feliz
Foi tanta a sua sorte.
Na estrada encontrou a vida,
quando vinha ao seu país
Do trabalho veio a casa.
Preparou a sua mala
e partira da Alemanha.
Mas seu destino afinal
acabou por ser tal,
numa estrada em Espanha.
Dizem aqueles que viram
que ele ia tão encantado,
a grande velocidade.
Foi o sonho que lhe deu
o controlo ele perdeu
num olhar, numa saudade.
Trazia na sua mente
ir ver o seu pai contente,
que estava no quintal
Na ideia um só pensar
o seu paizinho beijar
ao chegar a Portugal.
Mas tudo foi de repente.
Pertinho de Benavente
a história aconteceu.
Ele vinha tão cansado,
de tanto já ter rolado
e então adormeceu.
Nada podendo fazer
Numa roulotte ia bater
e deu-se o encontro sensacional.
seu carro se esgueirou
e enamorado ele ficou
no contexto banal.
Ele não vinha sozinho,
trazia também consigo
sua gata e seu cãozinho.
Sem darem conta de nada
naquela madrugada
fizeram-se quatro ao caminho.
Quando a notícia chegou,
no quintal alguém contou
o olhar que aconteceu.
Seu pai que tanto sorria
mais o filho via
fechou os olhos e agradeceu!
Emigrantes oiçam bem:
vale a pena correr,
pode ser transcendental.
Venham todos acelerar
esbaforidos para cá chegar
e abraçar Portugal!
PROCEDIMENTO
Reescrita da letra da música “Vem Devagar Emigrante” de Graciano Saga. Na letra original, ocorre um acidente de viação. Na versão reescrita, dá-se um encontro romântico na estrada.