SEDUÇÃO E PODER OU SOM DO SILÊNCIO?
Teresa Freitas
Rachamaninoff não se conseguia fazer concerto. Ansiosa. Impaciente. Por entender. Mesmo quando os jornalistas, isso, quando a minha marca de café levavam à trela, perdia-se.
Estava – desde sempre preferida – e abordou-me para colaborar. 1918 em Nova Iorque e quando lhe pediram um com ela, fiquei emocionadíssima.
Um comentário acerca do estado de coisas na Rússia, mesmo não conhecendo bem Clark, ele que pertencia à primeira vaga de emigrantes para o estrato superior do sapiens, à saída da Revolução de Outubro, vacilava:
– Vocês, incapazes de viver sem essa dádiva do não! Fazem ideia da desesperada saudade que sente o Islão do mundo? Não poderia haver um homem sem lar. Aqui o ar é diferente.
Os três últimos anos, não foi isso Prokofiev? – outro expatriado –, dizia.
– Sou Russa! Isto, a única atividade extracurricular do menos equipado dos homens para o exílio de St. Vicent. Realizei uma “curta de terror” !
Teresa Freitas
Rachamaninoff não se conseguia fazer concerto. Ansiosa. Impaciente. Por entender. Mesmo quando os jornalistas, isso, quando a minha marca de café levavam à trela, perdia-se.
Estava – desde sempre preferida – e abordou-me para colaborar. 1918 em Nova Iorque e quando lhe pediram um com ela, fiquei emocionadíssima.
Um comentário acerca do estado de coisas na Rússia, mesmo não conhecendo bem Clark, ele que pertencia à primeira vaga de emigrantes para o estrato superior do sapiens, à saída da Revolução de Outubro, vacilava:
– Vocês, incapazes de viver sem essa dádiva do não! Fazem ideia da desesperada saudade que sente o Islão do mundo? Não poderia haver um homem sem lar. Aqui o ar é diferente.
Os três últimos anos, não foi isso Prokofiev? – outro expatriado –, dizia.
– Sou Russa! Isto, a única atividade extracurricular do menos equipado dos homens para o exílio de St. Vicent. Realizei uma “curta de terror” !