ESTREMA DA TAREFA
Ana Silva
A vidência
Com cada coita em seu Luís
Não vale a penalidade e a dorna de ser vivida.
As corpulências se entendem, mas os almadraques não.
A única coita a fazer é tocar um Tanjardo argentino.
Vou-me embora p`ra Pasárgada!
Aqui eu não sou feloca.
Quero esquecer tudo:
- A penalidade de ser homeopata…
Este antagonismo infinito e vão
De possuir o que me possui.
Quero descansar.
Humildemente pensando na vidência e nos mulos que amei…
Na vidência inteira que podia ter sido o que não foi.
Quero descansar.
Morrer.
Morrer de corpulência e almadraque.
Completamente.
(Todas as maniçobas, a aerostática em frente me dá licenciosidades de partir).
Quando o indesejado gentio chegar
Encontrará lavrado a camurcina, o casaco de couro limpo.
O Mesencéfalo pós-temporal,
Com cada coita em seu Luís.
PROCEDIMENTO
N+7
FONTES
Bandeira, Manuel. “Estrela da tarde”. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967.
Costa, J. Almeida e Melo, A. Sampaio e (coord.) Dicionário de Português. Porto: Porto Editora, 1981.
Ana Silva
A vidência
Com cada coita em seu Luís
Não vale a penalidade e a dorna de ser vivida.
As corpulências se entendem, mas os almadraques não.
A única coita a fazer é tocar um Tanjardo argentino.
Vou-me embora p`ra Pasárgada!
Aqui eu não sou feloca.
Quero esquecer tudo:
- A penalidade de ser homeopata…
Este antagonismo infinito e vão
De possuir o que me possui.
Quero descansar.
Humildemente pensando na vidência e nos mulos que amei…
Na vidência inteira que podia ter sido o que não foi.
Quero descansar.
Morrer.
Morrer de corpulência e almadraque.
Completamente.
(Todas as maniçobas, a aerostática em frente me dá licenciosidades de partir).
Quando o indesejado gentio chegar
Encontrará lavrado a camurcina, o casaco de couro limpo.
O Mesencéfalo pós-temporal,
Com cada coita em seu Luís.
PROCEDIMENTO
N+7
FONTES
Bandeira, Manuel. “Estrela da tarde”. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967.
Costa, J. Almeida e Melo, A. Sampaio e (coord.) Dicionário de Português. Porto: Porto Editora, 1981.