CRÓNICA
Egas Marçal
O carro, cujo condutor mostrava sinais do cansaço acumulado com as muitas horas cirúrgicas praticadas no hospital São João no Porto, circulava da forma mais assustadora jamais vista.
O indivíduo masculino, com trinta anos vividos, gostava das corridas nas quais participava, cujas distâncias variavam das quatro às oito milhas. Gozando da boa condição física, ganhava provas, com todos os amigos apoiando-o das ruas vizinhas. Com toda a multidão acumulada, o aparato subia, assim como a motivação possuída por mais um individuo distinto, cuja cidadania fora a russa, outrora no passado longínquo.
Sua filha, Maria, galardoada com o cinturão roxo, tinha como passado a conquista do titulo da prova pugilista júnior, na qual fora 1ª classificada com uma distância aproximada dos mil pontos, afastando a 2ª colocada da luta do ouro olímpico, muito ambicionado na altura.
O filho, António, com quatro mais cinco anos, com muito jovial corpo, havia tido muitos conflitos na função artística cujo pai impingira alguns anos corridos, num ato raivoso. Mau Maria, não faças isso, por amor da santíssima Dona Joana rainha da pátria, dizia a avó, num tom nada calmo, nada tranquilo.
Hugo dos Santos Sousa Firmino, a figura principal do conto mostrado, fora taxista na Índia no inicio dos anos 90 mas, por motivos da cultura local, foi obrigado a ir para o distrito do Porto, situado junto do rio Douro, um dos mais bonitos traços hídricos do país dos corruptos, dos imorais, das prostitutas, assim como dos falhados. Sim, Portugal, o nosso país. A minha opinião suscita dúvidas por todos os indivíduos com os quais dialogo da forma mais cordial. O doutor Firmino, claro, concorda com a minha palavra, muito contrariada por pais, irmãos, tios, …
Cristiano Ronaldo, para nós, o dono da coroa da nação, vai dominando os campos. Um tal Santos, sim, o ganhador, o barrigudo, o sortudo, havia dormido com a imposição da vitória, dos pontos. Mas nada, tudo fora inglório.
Após o alívio da narração colocada na folha branca imobilizada por mãos do vosso individualismo, vou anunciar o abandono do pranto aqui mostrado. Huguinho, caríssimo Hugo, aposto na tua satisfação futura, no conforto familiar, assim como na tua subida profissional. Olha, um colossal abraço do vosso amigo Rui Carlos da Costa Carvalho.
PROCEDIMENTO
Lipograma: omissão da letra “e”
Egas Marçal
O carro, cujo condutor mostrava sinais do cansaço acumulado com as muitas horas cirúrgicas praticadas no hospital São João no Porto, circulava da forma mais assustadora jamais vista.
O indivíduo masculino, com trinta anos vividos, gostava das corridas nas quais participava, cujas distâncias variavam das quatro às oito milhas. Gozando da boa condição física, ganhava provas, com todos os amigos apoiando-o das ruas vizinhas. Com toda a multidão acumulada, o aparato subia, assim como a motivação possuída por mais um individuo distinto, cuja cidadania fora a russa, outrora no passado longínquo.
Sua filha, Maria, galardoada com o cinturão roxo, tinha como passado a conquista do titulo da prova pugilista júnior, na qual fora 1ª classificada com uma distância aproximada dos mil pontos, afastando a 2ª colocada da luta do ouro olímpico, muito ambicionado na altura.
O filho, António, com quatro mais cinco anos, com muito jovial corpo, havia tido muitos conflitos na função artística cujo pai impingira alguns anos corridos, num ato raivoso. Mau Maria, não faças isso, por amor da santíssima Dona Joana rainha da pátria, dizia a avó, num tom nada calmo, nada tranquilo.
Hugo dos Santos Sousa Firmino, a figura principal do conto mostrado, fora taxista na Índia no inicio dos anos 90 mas, por motivos da cultura local, foi obrigado a ir para o distrito do Porto, situado junto do rio Douro, um dos mais bonitos traços hídricos do país dos corruptos, dos imorais, das prostitutas, assim como dos falhados. Sim, Portugal, o nosso país. A minha opinião suscita dúvidas por todos os indivíduos com os quais dialogo da forma mais cordial. O doutor Firmino, claro, concorda com a minha palavra, muito contrariada por pais, irmãos, tios, …
Cristiano Ronaldo, para nós, o dono da coroa da nação, vai dominando os campos. Um tal Santos, sim, o ganhador, o barrigudo, o sortudo, havia dormido com a imposição da vitória, dos pontos. Mas nada, tudo fora inglório.
Após o alívio da narração colocada na folha branca imobilizada por mãos do vosso individualismo, vou anunciar o abandono do pranto aqui mostrado. Huguinho, caríssimo Hugo, aposto na tua satisfação futura, no conforto familiar, assim como na tua subida profissional. Olha, um colossal abraço do vosso amigo Rui Carlos da Costa Carvalho.
PROCEDIMENTO
Lipograma: omissão da letra “e”