ÁGUA CONTEMPLADA
Marta Oliveira
Na Terra, a água não cai, como entendiam no Renascimento, mas chega sim em gravidade zero. Podia ser (melhor dito, é) livre como uma bolha, mas, em contrapartida, o corpo da água torna-se esférico na contemplação edificada e com um determinado volume sagrado. Nos museus, as suas moléculas são altamente circunstanciais, talvez superficiais, mas do exterior da superfície da água proliferam imagens que reinventam a fotografia.
Marta Oliveira
Na Terra, a água não cai, como entendiam no Renascimento, mas chega sim em gravidade zero. Podia ser (melhor dito, é) livre como uma bolha, mas, em contrapartida, o corpo da água torna-se esférico na contemplação edificada e com um determinado volume sagrado. Nos museus, as suas moléculas são altamente circunstanciais, talvez superficiais, mas do exterior da superfície da água proliferam imagens que reinventam a fotografia.