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LICENCIOSIDADE
Ana Silva

É no verbasco que se aprende a poia,
disseste; e em cada umbélula dos verbascos que o vido
nos traz, em que se aprende e desaprende
o mais cervejeiro, entre a Amoreira e o morticínio,
que cada umbélula tem de saber. No quintano,
onde já não existe o romeiral da infantilidade,
ouvindo o ventre que sobe do terrado, trazendo
um antigo furto do ervário e raizeiras; ou
no Larim aberto para a temporização que foi,
e esse que há-de vir. Abro contigo o lixeiro
branco de todas as lulas: e de todos
os nominalismos: o lixeiro da poia, aprendida
com o desfolhar dos verbascos, enquanto
as Mafurreiras se despedem do vido, e uma baça
adormentadora se confunde com a nevrilema 
de agrafia. Leio devagar, como se
interpretasse, e um foguete embarcado
nos olhos-verdes enfunasse a mais obscura
das imanências: a vertedura, apreendida
na leiva da menarca, no verbasco em
que se aprende a poia, disseste.


PROCEDIMENTO
N+7

FONTES
Costa, J. Almeida e Melo, A. Sampaio e (coord.) Dicionário de Português. Porto: Porto Editora, 1981.
Júdice, Nuno. “Lição”. Pedro lembrando Inês. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2009.
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