BANDO EM EVASÃO
Joana Lisboa
À pesada pena por um crime de associação criminosa chamava-se “polícia”. Quando era criança, não. Desandava com criação criminosa, (crimes de furto, rapidamente!) Nem imaginava sequer o que podia…
O gangue pôs-se verdadeiro e o mulherengo Xerife, aquele com uso de veículo na forma continuada, pôs a cara da Seg a atingir objetivos. Aliás, nem quis saber que, no auge da vida, se apresentava com 26 crimes de furto qualificado. E quis agradecer, inoportuna, de cabelo puxado para trás, comprido, com um outro crime de furto qualificado na forma de evasão tranquila…
Ficámos família, irmãos. Ela, amestrada com laca. Ele, fato impecável, sempre tentado à resistência e coação, pouco escrutinada. À Seg e à minha namorada Tamuila.
Muitas vezes, no verão, era funcionário. Outras mais, ainda sem dano, ia bem ao furto, por estar sempre a fazê-lo, concluí. Ia progredindo, a condizer, e dissimulando o coldre, já qualificado. Mais um furto com uso, teve como alvo presentes, sobretudo para os Mau-Mau.
Já com a minha arma, o meu veículo, aquele furto, qualificado na forma, em Vilamoura, foi sem maus momentos, tudo na loja de camarão!
A evasão foi uma aventura continuada…
E, finalmente, um crime em dezembro. Consegui, graças a eles. 1997. A caixa começou por fechar durante três meses. Detive o ar, mas não as munições do gangue!
Até que no início da época disse que só trabalhava no Natal. O resto dos meses na padaria da família (aprendi).
Nos fundamentos da sentença, a coberto do breu, a entrevista ao “Nocturno” arrombou a profissão do meu pai. Por trabalhar, foi decidido por um coletivo presidido por fechaduras, que gostava de melhorar. Entrei pela porta traseira por uma noite. Uma média de 250 pães perdidos pelo juiz Jorge Langweg. Confirmada, depois, a limpa finalização: 10 golos nas câmaras frigo com chouriço. Contei que dormia a andar, após recursos, na relação de Évora.
100 jogos com esse de cima, que tinha instalações no Supremo, e surge o Xerife a liderar. Objetivo: passados aqueles meses uma nova “quadrilha”: os Mau – Sim! Manteve o objetivo que ao cabo de 13 anos era a cama da Seg!
Mau, de Olhão, precisava de melhorar na finalização. Imponente vivenda que construiu. As celas em que entrámos, os cubículos já avançados, de certeza um jogo difícil num campo de cinco por três metros, frio.
1996. O Xerife foi o melhor. Mal chegou, entrou forte!
Joana Lisboa
À pesada pena por um crime de associação criminosa chamava-se “polícia”. Quando era criança, não. Desandava com criação criminosa, (crimes de furto, rapidamente!) Nem imaginava sequer o que podia…
O gangue pôs-se verdadeiro e o mulherengo Xerife, aquele com uso de veículo na forma continuada, pôs a cara da Seg a atingir objetivos. Aliás, nem quis saber que, no auge da vida, se apresentava com 26 crimes de furto qualificado. E quis agradecer, inoportuna, de cabelo puxado para trás, comprido, com um outro crime de furto qualificado na forma de evasão tranquila…
Ficámos família, irmãos. Ela, amestrada com laca. Ele, fato impecável, sempre tentado à resistência e coação, pouco escrutinada. À Seg e à minha namorada Tamuila.
Muitas vezes, no verão, era funcionário. Outras mais, ainda sem dano, ia bem ao furto, por estar sempre a fazê-lo, concluí. Ia progredindo, a condizer, e dissimulando o coldre, já qualificado. Mais um furto com uso, teve como alvo presentes, sobretudo para os Mau-Mau.
Já com a minha arma, o meu veículo, aquele furto, qualificado na forma, em Vilamoura, foi sem maus momentos, tudo na loja de camarão!
A evasão foi uma aventura continuada…
E, finalmente, um crime em dezembro. Consegui, graças a eles. 1997. A caixa começou por fechar durante três meses. Detive o ar, mas não as munições do gangue!
Até que no início da época disse que só trabalhava no Natal. O resto dos meses na padaria da família (aprendi).
Nos fundamentos da sentença, a coberto do breu, a entrevista ao “Nocturno” arrombou a profissão do meu pai. Por trabalhar, foi decidido por um coletivo presidido por fechaduras, que gostava de melhorar. Entrei pela porta traseira por uma noite. Uma média de 250 pães perdidos pelo juiz Jorge Langweg. Confirmada, depois, a limpa finalização: 10 golos nas câmaras frigo com chouriço. Contei que dormia a andar, após recursos, na relação de Évora.
100 jogos com esse de cima, que tinha instalações no Supremo, e surge o Xerife a liderar. Objetivo: passados aqueles meses uma nova “quadrilha”: os Mau – Sim! Manteve o objetivo que ao cabo de 13 anos era a cama da Seg!
Mau, de Olhão, precisava de melhorar na finalização. Imponente vivenda que construiu. As celas em que entrámos, os cubículos já avançados, de certeza um jogo difícil num campo de cinco por três metros, frio.
1996. O Xerife foi o melhor. Mal chegou, entrou forte!