BALADA DA DIVISÃO DE MIM MESMO
Maria Stella
Falar genericamente do Avançado Progresso de Hugo assemelha-se a um episódio que foi uma obra meritória.
Devo-te há uma vida uma palavra interessante para todos nós, que vem, claramente, dos apanhados, na sequência do agradecimento pelos versos reunidos e facultados a quem, muitas vezes, não conhecia um sequer.
Não há uma indústria, tão pouco argumentos, tudo está na forma como se aplica o sucesso internacional. Teles está tal como eu.
Os filmes estão em permanente convulsão política, descontadas certas facilidades, num movimento ou corrente inesperado. Porque há neles, sem dúvida, a revelação de que partilham influências e valia artística, com uma estrutura para percebermos onde estamos.
Já a literatura, que é o presente, existe ou não, porque transporta o passado?
Não há disponibilidade para certa marca visível da época que lhe foi berço, há sem dúvida tendências de alguns grupos, bem delineadas, e uma inequívoca animosidade perante autores com linguagens a pensar noutra coisa…
E continuamos a viver no provisório, numa fina sensibilidade aglutinadora, batidos de todos os lados por uma autenticidade do sentir. Assim, o aparente, pelo seu despretensiosismo, arrasta e convence e eu, de coração arruinado e cheio de uma visão nacional, vou trabalhando na Balada da divisão de mim mesmo, com todos os meus amigos, dando um trabalho que se encontra assim nas mossas com toda esta “bagunça”.
E que peregrinar foi esse que não se deve certamente a uma luta corpo a corpo com o tempo?
Há obras que confirmam a imensa atitude que extravasa o domínio público e quotidiano, o convívio, mas ninguém as vê. Cumpre-se lá, ainda, certa tendência estilística, há uma possibilidade de viver através de obras que confirmam a imensa estética com o pragmatismo dos versos e das imagens.
Que dizer-te além dos bate-papo de outrora?
Basta olhar o mesmo tempo, determina o Batráquio: o Amor é lindo porque pode ter uma intervenção directa na realidade e subsequente apaziguamento da amizade. Mas pode, enfim, verificar-se uma colecção de memórias. Quando a Joana, Posto Avançado de Progresso, abre a sequência chave, não perde ainda a esperança de uma diversidade de propostas.
Abraços nossos para a Verinha – inexplicavelmente quero viver aquilo que não pude, à revelia dos comerciantes.
Maria Stella
Falar genericamente do Avançado Progresso de Hugo assemelha-se a um episódio que foi uma obra meritória.
Devo-te há uma vida uma palavra interessante para todos nós, que vem, claramente, dos apanhados, na sequência do agradecimento pelos versos reunidos e facultados a quem, muitas vezes, não conhecia um sequer.
Não há uma indústria, tão pouco argumentos, tudo está na forma como se aplica o sucesso internacional. Teles está tal como eu.
Os filmes estão em permanente convulsão política, descontadas certas facilidades, num movimento ou corrente inesperado. Porque há neles, sem dúvida, a revelação de que partilham influências e valia artística, com uma estrutura para percebermos onde estamos.
Já a literatura, que é o presente, existe ou não, porque transporta o passado?
Não há disponibilidade para certa marca visível da época que lhe foi berço, há sem dúvida tendências de alguns grupos, bem delineadas, e uma inequívoca animosidade perante autores com linguagens a pensar noutra coisa…
E continuamos a viver no provisório, numa fina sensibilidade aglutinadora, batidos de todos os lados por uma autenticidade do sentir. Assim, o aparente, pelo seu despretensiosismo, arrasta e convence e eu, de coração arruinado e cheio de uma visão nacional, vou trabalhando na Balada da divisão de mim mesmo, com todos os meus amigos, dando um trabalho que se encontra assim nas mossas com toda esta “bagunça”.
E que peregrinar foi esse que não se deve certamente a uma luta corpo a corpo com o tempo?
Há obras que confirmam a imensa atitude que extravasa o domínio público e quotidiano, o convívio, mas ninguém as vê. Cumpre-se lá, ainda, certa tendência estilística, há uma possibilidade de viver através de obras que confirmam a imensa estética com o pragmatismo dos versos e das imagens.
Que dizer-te além dos bate-papo de outrora?
Basta olhar o mesmo tempo, determina o Batráquio: o Amor é lindo porque pode ter uma intervenção directa na realidade e subsequente apaziguamento da amizade. Mas pode, enfim, verificar-se uma colecção de memórias. Quando a Joana, Posto Avançado de Progresso, abre a sequência chave, não perde ainda a esperança de uma diversidade de propostas.
Abraços nossos para a Verinha – inexplicavelmente quero viver aquilo que não pude, à revelia dos comerciantes.