A APOLOGIA DO ÓCIO
Ana Cancela
Apesar do talento e do gosto em revelar o ócio e o seu
ser, um fotógrafo que viaja em inércia inútil,
o Frederico não pensa muito em todos, ele é uma
“Apologia do Ócio”.
Um fotógrafo sozinho tem a particularidade de ser uma
coisa pelo seu país, esclarece a sua consciência social
numa geração de fotógrafos, preservando uma ideia
ambiciosa, muito virada para o que o motivou.
“Sinto muito, Londres”, disse.
Uma certa portugalidade das paredes, mas que está lá de
forma natural, nomeadamente na sua pessoa,
levou-o dos muros às ideias.
Recebeu de um natural de uma ilha uma enciclopédia mas,
mesmo assim, foi um estrangeiro em Portugal.
Considerado um livro, ele foi
principal na sua vida de imagens e o nome de Portugal
não é propriamente barato nas suas raízes, mas
procura um papel de “embaixador”, do
qual gostava tanto.
Frederico fotografa os dias, as cidades internacionais,
é essa dimensão presente nele que o motiva a ir. Ao mundo,
nos conceitos que são exemplos do ar.
Ana Cancela
Apesar do talento e do gosto em revelar o ócio e o seu
ser, um fotógrafo que viaja em inércia inútil,
o Frederico não pensa muito em todos, ele é uma
“Apologia do Ócio”.
Um fotógrafo sozinho tem a particularidade de ser uma
coisa pelo seu país, esclarece a sua consciência social
numa geração de fotógrafos, preservando uma ideia
ambiciosa, muito virada para o que o motivou.
“Sinto muito, Londres”, disse.
Uma certa portugalidade das paredes, mas que está lá de
forma natural, nomeadamente na sua pessoa,
levou-o dos muros às ideias.
Recebeu de um natural de uma ilha uma enciclopédia mas,
mesmo assim, foi um estrangeiro em Portugal.
Considerado um livro, ele foi
principal na sua vida de imagens e o nome de Portugal
não é propriamente barato nas suas raízes, mas
procura um papel de “embaixador”, do
qual gostava tanto.
Frederico fotografa os dias, as cidades internacionais,
é essa dimensão presente nele que o motiva a ir. Ao mundo,
nos conceitos que são exemplos do ar.